sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Governo quer zerar municípios sem biblioteca até junho de 2010

Três em cada quatro brasileiros não frequentam bibliotecas. Para reverter este quadro, ampliar o acesso ao livro e formar novos leitores, o Ministério da Cultura aposta na construção e modernização de bibliotecas municipais. A meta, segundo o

diretor do Livro, Leitura e Literatura do Ministério da Cultura, Fabiano dos Santos, é zerar, até junho de 2010, o número de municípios sem biblioteca. Desde 2004, 1,2 mil já foram implantadas. Mais mil foram modernizadas nos últimos dois anos, disse.
“Um acervo desatualizado e pouco atraente não ajuda. É preciso transformar as bibliotecas em espaços culturais, fazer do cartão da biblioteca um passaporte para o universo literário, e não mantê-las como meros depósitos de livros”, afirmou Fabiano dos Santos.
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, feita com 5.012 pessoas em 311 municípios em 2007, revela que o brasileiro não frequenta bibliotecas. Esta foi a resposta dada por 73% dos entrevistados, que representam 126 milhões de pessoas. Os argumentos vão desde a falta de interesse ou hábito pela leitura (24%) à ausência de uma biblioteca próxima (16%).
Mesmo os leitores não têm o hábito de ir à biblioteca, como afirmaram 58% dos entrevistados, que representam 55 milhões de brasileiros. Por outro lado, 52,8 milhões ou 55% dos leitores entrevistados informaram que, além de emprestar livros, usam as bibliotecas como ambiente de pesquisa e estudo. Já 15,9 milhões de brasileiros leitores ou 17% dos entrevistados vão às bibliotecas para ler por prazer.
Para atingir a meta de zerar o número de municípios sem biblioteca, o governo federal contratou a Fundação Getulio Vargas para fazer um mapeamento. O problema, de acordo com o diretor do Livro, Leitura e Literatura do MEC, é que nem todas as administrações municipais são parceiras. “Depois de uma eleição, é comum ver a antiga biblioteca da cidade transformada em posto de saúde”, afirmou Fabiano dos Santos.


Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4114674-EI306,00-Governo+quer+zerar+municipios+sem+biblioteca+ate+junho+de.html

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Bibliotecários do British Library serão substituídas por robôs

LONDRES, 24 de novembro (Reuters Life!) - A Biblioteca Nacional do Reino Unido irá remanejar parte de seu acervo em um novo prédio, onde a responsabilidade pelo armazenamento e coleta de sete milhões de itens passará de um bibliotecário a uma grua robotizada.

O centro climatizado de 30 milhões de libras na cidade de Boston Spa, no norte da Inglaterra, irá abrigar o equivalente a 262 quilômetros de estantes, em um tipo de armazenamento de alta-densidade que normalmente é usado mais por varejistas do que por livrarias.
O diretor de finanças e serviços corporativos da biblioteca, Steve Morris, afirmou que os livros serão armazenados em contêineres, que serão empilhados seguindo um algoritmo que calcula a demanda por certos títulos.
"As gruas, na verdade, são a única parte da organização agora que saberão onde está o material", disse Morris em entrevista à Reuters TV.
"Ao longo do tempo, com o material sendo acessado, o sistema irá lembrar quais livros são mais pesquisados e irá guardar esses livros na frente no prédio, para que sejam acessados mais facilmente".
Já livros que são raramente procurados eventualmente ficarão no fundo do prédio.
A nova tecnologia significa que apenas oito pessoas serão necessárias para acessar o acervo que será mantido no centro.
"Antigamente, andávamos pelos andares e buscávamos os livros nós mesmos, mas com isso, quando estiver tudo lá, tudo o que precisamos fazer é apertar um botão e ele vem até nós", disse a bibliotecária Alison Stephenson.
Stephenson e seus colegas estão checando os livros que chegam de Londres antes de serem colocados nos contêineres e levados para dentro do prédio pelos robôs.
"Se você colocar um livro na caixa errada nesse prédio, então, com efeito, você nunca mais irá encontrá-lo", disse Morris.
A construção do centro deve ser concluída até meados de 2011, complementando sua sede no bairro de St. Pacras, em Londres, onde os livros estarão disponíveis 48 horas após serem solicitados de Boston Spa.



Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL1391057-6174,00-BIBLIOTECARIOS+DO+BRITISH+LIBRARY+SERAO+SUBSTITUIDAS+POR+ROBOS.html

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Passando a noite em uma biblioteca em Portugal


No fim da tarde de um sábado de maio, os funcionários da Biblioteca Municipal de Seixal, a 30 quilômetros de Lisboa, organizavam as estantes de livros. Embora esse fosse o procedimento-padrão antes de encerrar o expediente, naquele dia a arrumação tinha outro motivo: receber um grupo de 20 meninos e meninas, entre 8 e 11 anos, que iriam passar a noite ao lado dos livros. Oito e meia da noite era a hora marcada para começar a exploração de um ambiente repleto de saberes, com muita leitura e contação de histórias, e que só terminaria na manhã seguinte.

Ao chegar, para que todos se conhecessem, nada de apresentações formais. Os pequenos preencheram os crachás uns dos outros. Enquanto Diogo, o mais velho do grupo, fazia o de Beatriz, ela revelou uma de suas leituras preferidas: a poesia portuguesa de José Jorge Letria. Sabe por quê? "Porque ele me faz sentir bem", explicou, do alto de seus 8 anos.
Com todos já devidamente identificados, começou uma correria pelo ambiente. Como se estivessem em uma caça ao tesouro, as crianças seguiam pistas e procuravam por respostas para as questões escritas em fichas que tinham em mãos. Tratava-se de um desafio -- ou melhor, um peddy-paper, como se diz em Portugal -- para descobrir como é organizada e funciona uma biblioteca.

Regras decifradas e normas esclarecidas, hora de vestir o pijama, arrumar os sacos de dormir e ouvir histórias para embalar o sono e, quem sabe, alimentar os sonhos. Caprichando na entonação, a bibliotecária Susana Filipe leu O Incrível Rapaz Que Comia Livros, obra escrita pelo australiano Oliver Jeffers. Quando a leitura terminou, Tomáz, 11 anos, lá no fundo da sala, gritou: "Mais uma, mais uma! Pode contar mais 1,5 bilhão de histórias!" Pedido atendido: com as luzes apagadas, Susana leu A Grande Questão, do alemão Wolf Erlbruch. Um a um, os pequenos adormeceram.
No dia seguinte, assim que acordaram, as meninas correram a se enfeitar com presilhas e tiaras. Os meninos lotaram as mãos com gel para domar os cabelos rebeldes. Tudo muito rápido porque ninguém queria desperdiçar um só minuto da programação de domingo. Depois do desjejum, mais uma história - dessa vez, de autoria da brasileira Ana Maria Machado: O Pavão do Abre-e-Fecha. O enredo alimentou o desejo da turma de se perder entre as estantes da biblioteca à procura de novos títulos. "É importante que as crianças também possam escolher livremente para que a leitura seja significativa", disse a bibliotecária Carla Gomes. Ao seu lado, a funcionária Maria Elizabete Ferreira, que também passou a noite em claro velando o sono da garotada, confessou que para ela a recompensa do projeto está guardada para o futuro. "Esperamos que, depois de crescidos, todos esses estudantes se lembrem dessa noite e saibam que uma biblioteca é um espaço de aprendizagem."
Pelos corredores do prédio, enquanto os pequenos arrumavam as mochilas para voltar para casa, era possível ouvir suas vozes, ecoando "Vitória, vitória, acabou-se a história!", uma frase típica portuguesa que marca o fim dos contos infantis neste lado do oceano.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/interacoes/noite-biblioteca-496917.shtml

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Livros são devolvidos à biblioteca americana 50 anos depois

Dois livros foram retornados à biblioteca de uma escola do Estado americano do Arizona com 50 anos de atraso.
Junto com os livros, foi entregue também um cheque de mil dólares para cobrir a eventual multa.
A bibliotecária Georgette Bordine da escola Camelback na cidade de Phoenix, afirmou que a pessoa responsável pela devolução deseja permanecer anônima.
A pessoa teria calculado uma multa de quatro centavos de dólares por dia e enviou um pouco mais, no caso de as taxas serem maiores.
Os livros foram retirados em 1959 e aparentemente levados por engano quando o ex-estudante mudou-se.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1380066-5602,00-LIVROS+SAO+DEVOLVIDOS+A+BIBLIOTECA+AMERICANA+ANOS+DEPOIS.html

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

REVOLUÇÃO NA ARTE DA ESCRITA

Primeiro os livros eram cunhados nos tijolos,depois foram os pergaminhos,seguidos pelo livro impresso que dura até hoje e onde nós escrevemos nossas mal-traçadas linhas.Mas,agora vem ai a novidade definitiva:o KINDLE DX ,da Amazon. Editores, livreiros, livrarias,tremei!Uma revolução parece estar a caminho. Há muito se fala no livro digital; muitas tentativas nesse sentido já foram feitas.O próprio Kindle já passou por muitas alterações; o nº1 trouxe novidades,mas,não emplacou,o nº2 é só uma versão mais avançada do nº1,porém o DX,com um monitor de 24,6 centímetros, esse vem para abalar Bangú.A Amazon apostou tudo nele.Será que vai aposentar o livro impresso para sempre e reduzi-lo às paredes das bibliotecas e museus como seus antepassados os palimpsestos e pergaminhos? A vantagem do livro impresso é incontestável.É um ícone da cultura e como todo apaixonado leitor sabe,nada se compara ao prazer de abri-lo,folheá-lo,cheirá-lo. O prazer que me dá entrar na biblioteca e vê-los quietinhos nas suas prateleiras,arrumadinhos,discretos,esperando para ser manuseados,aqueles amigos que me proporcionam o luxo de conversar com os cérebros mais importantes que já passaram por este mundo. Estes livros são também a história da minha vida;todos assinados e datados por mim,lembro-me do dia e do local onde foram comprados,alguns autografados pelo autor,outros com dedicatórias carinhosas dos meus amigos. Soma-se a essas ,outras vantagens: funciona sem bateria,dispensa manual,suporta quedas é barato e pode ser rapidamente substituído.Tecnologicamente,é perfeito! Possui um inclinômetro que permite girá-lo de lado ou pô-lo de cabeça para baixo. Só o preço 500 dólares, mais taxa de importação,assusta um pouco. O aparelhinho dará ao leitor acesso a 200.000 livros digitais, baixados em apenas 60 segundos e conecta-se automaticamente a uma rede wireless de telefonia celular 3G;a ligação não é gratuita ,mas,o preço está embutido no preço do livro e pago por cartão de crédito no site da Amazon. Dado ao enorme crescimento dos livros digitais os editores brasileiros estão em pânico;o último livro de Dan Brown foi lançado no modo impresso e digital;este último vendeu muito mais. E, nisso tudo,como fica o autor?Nossos livros terão seus direitos de publicação,comprados pela Amazon? O pequeno autor chegaria lá? Existe a AmazonEncore ;com base nas vendas dos livros no seu site ,ela identifica os livros com bom potencial de vendas e os leva para o e-reader.É uma espécie de caça-talentos feito eletronicamente. No Brasil, o custo do livro impresso é proibitivo;para o novo escritor sem recursos,publicar torna-se um sonho quase impossível e a distribuição é o nó górdio do escritor;vender seu livro,eis um circulo que escapou a Dante. Já para acessar um livro no Kindle,paga-se apenas $9.90;pode ser desde a Divina Comédia até aqueles versos do seu colega de trabalho que rima amor com dor. E já estão tentando melhorar o livro digital; querem fazê-lo colorido.Meus caros colegas,vocês já se atreveram a perguntar o custo de um livro colorido ou com gravuras pelo método impresso? Eu já- e minha pressão subiu e até hoje não voltou pro lugar. Que venham as novidades! Porém,eu creio que a nossa geração não vai abrir mão do livro impresso;já nossos netos e bisnetos... Se o livro é o pão do espírito,acho que o kindle nosso de cada dia ainda vai demorar um pouco a aparecer.

Fonte: http://www.artigonal.com/literatura-artigos/revolucao-na-arte-da-escrita-1419992.html

terça-feira, 3 de novembro de 2009

III SECIN

III Seminário em Ciência da Informação
Será realizado de 23 a 25 de novembro de 2009
na Universidade Estadual de Londrina-UEL.
Tema Central: Tendências para a organização e o compartilhamento da informação.

Inscrições : http://www.uel.br/eventos/proex/index.php?content=inscricoes/seleciona_evento.php&cod_evento=31

Modalidade 1: Profissionais, estudantes de pós-graduação e membros da comunidade:

- R$ 100,00 (até 21/09/2009)
- R$ 120,00 (até 20/11/2009)
- R$ 140,00 (no evento)


Modalidade 2: Estudantes de Graduação:

- R$ 35,00 (até 21/09/2009)
- R$ 40,00 (até 20/11/2009)
- R$ 50,00 (no evento)